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CNU 2025: critérios de classificação para segunda fase incluem mínimo de acertos e paridade de gênero

Os candidatos da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2025) precisaram alcançar um aproveitamento mínimo para avançar na etapa eliminatória e classificatória de provas objetivas, realizada no último domingo (5). Segundo o edital, a aprovação para a segunda fase depende do número de acertos nas provas de conhecimentos gerais e específicos.

Para cargos de nível superior (blocos temáticos 1 a 7), o candidato deve ter, no mínimo, 36 acertos. Já para cargos de nível intermediário (blocos 8 e 9), são necessários, pelo menos, 28 acertos. Quem não atingir essas exigências será eliminado do concurso e não constará na lista de classificação final.

Os candidatos podem conferir o gabarito preliminar, composto por 36 modelos, que foi disponibilizado no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo CNU 2025, na segunda-feira (6). Foi permitido entrar com recurso contra o gabarito preliminar até esta quarta-feira (8).

As regras de pontuação variam entre os níveis de escolaridade. Para os cargos de nível intermediário, a contagem é direta: cada acerto vale um ponto, totalizando até 68 pontos para as 68 questões de múltipla escolha da prova objetiva.

Por sua vez, as provas de nível superior possuem uma estrutura diferenciada. Compostas por 90 questões, elas são divididas em 30 de conhecimentos gerais, com pontuação uniforme (1 ponto por questão), e 60 de conhecimentos específicos, nas quais os acertos têm pesos variados. Essas 60 questões estão distribuídas em cinco eixos temáticos, com 12 questões cada, cujos pesos vão de 1 a 5, totalizando uma nota ponderada que resulta na pontuação final.

A classificação dos candidatos de nível superior será baseada nessa nota ponderada. Assim, não basta alcançar o mínimo de 36 acertos para garantir a classificação para a segunda fase, marcada para o dia 7 de dezembro. O desempenho depende também da concorrência direta com outros inscritos no mesmo bloco temático, pois apenas os melhor classificados, em número correspondente a nove vezes a quantidade de vagas ofertadas por cargo, serão convocados.

O certame também prevê paridade de gênero na convocação para a segunda etapa. Para garantir que pelo menos 50% dos classificados sejam mulheres, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) estabeleceu que, caso o índice seja inferior, mais candidatas serão convocadas além do número inicialmente previsto. O MGI enfatiza que “essa medida não retirará a vaga de ninguém: todos os candidatos e candidatas que atingirem a nota mínima serão convocados normalmente. O que muda é que, quando necessário, serão chamadas mais mulheres para garantir a paridade de gênero nessa segunda etapa”.

Participaram das provas objetivas 436.582 candidatos, enquanto o concurso registrou uma abstenção de 42,8% em relação aos 761.545 inscritos confirmados. O CNU 2025 oferece um total de 3.652 vagas em 32 órgãos federais, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário. Destas, 2.480 vagas são para preenchimento imediato, enquanto outras 1.172 estão previstas para ocupação em curto prazo após a homologação dos resultados, conforme informado pelo MGI.

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