A tradicional Feira do Conhecimento, realizada anualmente nas unidades de ensino de Campina Grande do Sul, aconteceu com grande participação e entusiasmo este ano, reunindo alunos, professores e toda a comunidade escolar em uma celebração do aprendizado, da cultura e das tradições locais.
Na Escola Municipal Agusto Staben – no Jardim Paulista – por exemplo, o tema central da feira foi o resgate das brincadeiras antigas e das festas tradicionais da região, trabalhados de forma interdisciplinar ao longo do ano letivo. As crianças, desde as séries iniciais, foram estimuladas a pesquisar com suas famílias as brincadeiras que marcaram a infância dos pais e avós, compartilhando histórias que ganharam vida por meio de representações artísticas e projetos escolares.
Um dos destaques do evento foi o trabalho inspirado nas obras do artista Ivan Cruz, que valoriza as brincadeiras tradicionais por meio da arte, utilizando cores primárias e secundárias para criar releituras vibrantes e cheias de significado. Essa proposta artística ajudou os alunos a compreenderem melhor a importância da cultura lúdica e a expressarem suas próprias interpretações de forma criativa.
De modo geral, a feira envolveu não apenas as aulas de artes, mas também disciplinas como literatura, ensino religioso e outras áreas, proporcionando uma experiência completa e integrada para os estudantes. A participação das famílias foi fundamental, com os pais colaborando ativamente nas pesquisas e apoiando os filhos na elaboração dos trabalhos, fortalecendo assim o vínculo entre escola e comunidade em todas as unidades de ensino do município, incluindo escolas e CMEIs.
Feira do Conhecimento: tradições vivas e o olhar no futuro
Além das brincadeiras, os alunos exploraram as tradições locais, como as festas do município, a cavalgada, a ExpoCamp e o rodeio, que fazem parte da identidade cultural da região. Também foram abordados temas contemporâneos, como o uso da tecnologia no campo, exemplificado pelo funcionamento dos drones, que despertou grande curiosidade e entusiasmo entre as crianças.
A feira contou ainda com exposições de maquetes, teatro de sombras e outras atividades lúdicas, realizadas dentro das próprias escolas para facilitar o acesso e a participação dos alunos. Essa descentralização ajudou a ampliar o alcance do evento e a envolver mais crianças em todas as turmas.
A valorização das brincadeiras tradicionais, como a amarelinha, o esconde-esconde e as rodas, foi outro ponto importante da feira. Muitas dessas atividades foram redescobertas pelas crianças, que hoje vivem em um mundo cada vez mais digital e distante das experiências corporais e sociais que esses jogos proporcionam.
Com a realização da Feira do Conhecimento, o município busca o compromisso com uma educação de qualidade, que valoriza a cultura local, o desenvolvimento integral dos alunos e a construção de uma comunidade escolar forte e participativa. A iniciativa mostra que aprender vai muito além dos livros: envolve vivências, memórias, arte e a participação de toda a família.
