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Juliane Schett: da dança no boteco, pronta para lançar “Domingão de Boa”

Se você é de Quatro Barras ou região e nunca viu Juliane Schettert dançando num bar, então a gente precisa conversar. Ela é daquelas figuras que todo mundo conhece: tá no forró do bairro, na quermesse do padroeiro, no pagodinho de domingo — sempre alegre, dançando mais que todo mundo e, vez ou outra, dividindo o microfone com os cantores como se o palco fosse dela.

Pois é, agora a palhinha virou faixa oficial: Juliane está prestes a lançar sua primeira música autoral. E mais — a partir de agora, ela assina como Juliane Schett, nome artístico que já adotou com orgulho. A ideia do nome veio de uma conversa animada com o jornalista que vos escreve, inclusive. Dizem as más línguas (as boas também) que, se tudo der certo, ele já se prontificou a largar o jornalismo pra virar empresário da moça. Mentira! Ou melhor, meia verdade — porque as duas coisas podem (e devem!) andar juntas. Até porque, como bem sabemos, boa comunicação é tudo na vida de um artista.

Juliane Schett: da dança no boteco, pronta para lançar “Domingão de Boa”
Fotos: Viviane Mendes e Adilson Santos / União Metropolitana. Juliane Schett durante entrevista com nossa reportagem no Parque do Lago, em Quatro Barras, onde apresentou a música pela primeira vez.

O nome da faixa é “Domingão de Boa”, uma mistura gostosa de sertanejo, forró e um toque de música gaúcha, inspirada em um domingo pra lá de especial — daqueles com pescaria, cachaça com limão e risadas soltas em família. “Tava tudo tão bom que pensei: isso aqui dava até música”, recorda Juliane, com um sorriso no rosto.
Guardada por quase duas décadas, a canção ganhou novo impulso quando Juliane decidiu aprender violão no Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul. Entre aulas e acordes, ela pensou: “Agora que tô aprendendo violão, por que não gravar essa música?”

O lançamento está previsto para acontecer em grande estilo: no palco da recém-reinaugurada Império do Chopp, em Quatro Barras. Com estrutura moderna e visibilidade regional, o espaço promete receber um público caloroso — incluindo amigos e apoiadores de Juliane como Rodrigo Noronha, Gil Santos e Eric Bachuck. A estreia deve ser um daqueles momentos pra entrar na história da cidade.

Mas a trajetória de Juliane vai além da música. Técnica de enfermagem e mãe solo do Joãozinho, ela também carrega a marca da superação: sobreviveu a um grave acidente ao ser atropelada pelo próprio carro. Após três cirurgias e ainda com o auxílio de muletas, ela declara: “Tô viva. E tô aqui pra cantar!”. Sua força de vontade é inspiradora, e sua música é também uma homenagem à mãe, falecida em decorrência de um câncer.

“Quero que as pessoas me vejam com carinho, porque é isso que coloco em cada música”, afirma Juliane. “Domingão de Boa” já promete embalar os melhores momentos dos churrascos e almoços da região. E, se depender do carisma dela, vem muito mais por aí — quem sabe até um clipe ou um EP novinho em folha.
A primeira vez que ouvi a música foi durante uma entrevista no Parque do Lago, em Quatro Barras. Juliane a cantou ali mesmo, sentada num banco, com o sol passando suave entre as árvores. O refrão pegou de cara: “Ô, que vida boa / Breja gelada, hoje é domingo, eu tô de boa…”. Então já fica o aviso: se ouvir esse refrão no rádio, no bar ou até brilhando no seu feed do Instagram, pode bater no peito e dizer com orgulho: “Essa aí é das nossas!”

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