O comércio varejista do Paraná cresceu quase o triplo da média nacional entre janeiro e maio de 2025, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8). No período, a alta do Paraná foi de 3%, enquanto o crescimento médio do Brasil ficou em 1,1%. Os números referem-se ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que engloba todos os segmentos do varejo, além da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No acumulado dos últimos 12 meses, somando o crescimento entre junho de 2024 e maio de 2025, o desempenho do Paraná também superou o nacional. Durante o período, a alta no volume de vendas do comércio paranaense foi de 4,6%, enquanto o aumento no Brasil foi de 2,4%. Na comparação entre maio de 2025 e o mesmo mês de 2024, o Estado teve um crescimento de 1,5% no comércio, superior ao índice brasileiro de 1,1%.
Com o aumento nas vendas, a receita nominal do comércio varejista paranaense também apresentou desempenho superior ao nacional. Entre janeiro e maio de 2025, a receita no Paraná aumentou 7,5%, enquanto no Brasil a alta foi de 6%. Em outros recortes, o Paraná manteve resultados acima da média nacional. Na comparação entre maio de 2025 e maio de 2024, a receita no Estado subiu 6,2%, frente a 5,9% no Brasil. No acumulado de 12 meses, a receita do comércio paranaense avançou 8,5%, enquanto a média do Brasil foi de 6,9%.
O crescimento do comércio no Paraná nos primeiros cinco meses de 2025 foi liderado pelo segmento de móveis e eletrodomésticos, com alta de 10,5%, e pelo setor de tecidos, vestuário e calçados, que registrou aumento de 10,3%. Outros setores que apresentaram crescimento foram veículos, motocicletas, partes e peças (7,3%), materiais de construção (6,5%), combustíveis e lubrificantes (3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%). Por outro lado, houve queda nas vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,1%).
A PMC monitora o comportamento conjuntural do comércio varejista no Brasil por meio de indicadores de volume de vendas e receita das empresas do setor, abrangendo aquelas com 20 ou mais pessoas ocupadas e cuja atividade principal é o varejo. Os dados completos estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.