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Pequenos negócios impulsionam queda de desemprego para menor nível em dez anos

O Brasil está testemunhando uma melhora significativa nos índices de desemprego, impulsionada pela robustez dos pequenos negócios e um momento favorável na economia. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país caiu para 6,9% no segundo trimestre deste ano, marcando uma redução de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A melhora foi observada em 15 das 27 unidades federativas.

Essa tendência positiva no emprego tem sido apoiada por uma contribuição significativa dos pequenos negócios, que, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram responsáveis por criar cerca de 777,2 mil postos de trabalho até o fim de junho deste ano, o que representa aproximadamente 60% das novas oportunidades de emprego.

Décio Lima, presidente do Sebrae, comenta sobre este cenário otimista: “Nós estamos vivendo o inusitado na economia brasileira. A geração de empregos no Brasil neste ano praticamente duplica a quantidade de vagas formais criadas em 2023. O Brasil voltou a ser de todo o povo brasileiro. Os grandes geradores deste processo no nosso país são os pequenos negócios. O que revela a retomada da distribuição de renda no país, trazida pelo governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, em 6,9%. Aquecer a economia é colocar o povo no orçamento”.

Além da redução do desemprego, a PNAD-C também registrou uma queda na taxa de informalidade, que agora é de 38,6% da população ocupada, um leve recuo em relação aos 38,9% do trimestre anterior. As maiores taxas de informalidade foram observadas no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).

O rendimento total da população, que foi estimado em R$ 322,6 bilhões para o período, também apresentou crescimento em comparação com o trimestre anterior (R$ 311,8 bilhões) e com o segundo trimestre de 2023 (R$ 295,4 bilhões).

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