Durante os primeiros sete meses de 2024, as forças de segurança do Paraná registraram uma elevação de 44,5% nas apreensões de drogas nas rodovias do estado, totalizando 138,3 toneladas, comparado a 95,7 toneladas no mesmo período do ano anterior. As substâncias mais frequentemente apreendidas incluem maconha, cocaína e crack.
Segundo o Centro de Análise, Planejamento e Estatística (CAPE) da Secretaria Estadual da Segurança Pública (Sesp), a maconha predominou nas apreensões, com 135,9 toneladas. Este montante representa um aumento de 43,4% em relação a 2023. A cocaína também viu um aumento significativo nas apreensões, subindo de 957 quilos para 1.770 quilos. Notavelmente, as apreensões de crack aumentaram em 1.503%, de 42 quilos para 688 quilos.
“As atividades desempenhadas em conjunto por nossos policiais são essenciais para alcançarmos esses bons resultados. Com o trabalho da inteligência, conseguimos ter uma forte atuação policial nas estradas e impedir que drogas cheguem até os municípios paranaenses”, afirmou Hudson Leôncio Teixeira, secretário da Segurança Pública do Paraná.
O coronel Sérgio Augusto Ramos, coordenador de Operações Integradas de Segurança Pública (COISP), destacou a posição estratégica do Paraná devido às suas conexões rodoviárias com o resto do Brasil e fronteiras internacionais, facilitando o tráfico de substâncias ilícitas.
Nos seis primeiros meses de 2024, o volume de apreensões de maconha aumentou em 17%, cocaína em 60% e crack em 89%, segundo dados do CAPE. Julho foi particularmente produtivo em termos de apreensões, com significativos carregamentos de maconha interceptados, incluindo 910 quilos apreendidos pela Polícia Militar do Paraná (PMPR) na PR-323 em Cruzeiro do Oeste no início do mês, e mais 203 quilos no final do mesmo mês na mesma localidade. A Polícia Civil do Paraná também fez uma apreensão notável de 859 quilos de maconha em uma oficina mecânica em Medianeira, e o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) apreendeu 520 quilos de substâncias similares à maconha em Foz do Iguaçu.
Foto: SESP.